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Fotos: Reproduzidas da Internet |
Depois de muita polémica e comentários diversos nas redes sociais o carioca Kleber Lucas, que é um dos maiores hitmakers da música gospel no país, quebrou o silêncio sobre sua visita a um terreiro de unbanda.
Com uma performance que foge do tradicional conservador, Kléber foi pioneiro no Brasil em romper muitas barreiras das quatro paredes.
Hoje o cantor tem trânsito livre entre
católicos, artistas, e não pensa duas vezes se o programa for visitar um Terreiro de Candomblé para combater a intolerância religiosa. Foi isso que ele fez na última quinta-feira (23) ao se juntar com outros pastores evangélicos e levar uma quantia de R$ 11 mil para ajudar a reconstruir o Centro de Candomblé Kwe Cejá Gbé de Nação Djeje Mahin, em Duque de Caxias (RJ).
Também já recebeu em sua igreja o padre Fábio de Melo e costuma cantar, lá no mesmo púlpito, músicas como “Lanterna dos Afogados”, dos Paralamas do Sucesso e “Epitáfio”, dos Titãs. Ecletismo impensável para evangélicos mais conservadores.
Na sua participação mk terreiro, além de aderir à causa, Kleber Lucas cantou a canção "Maria, Maria" - de Milton Nascimento, que fala da luta de uma mulher batalhadora - junto com os músicos da comunidade local - muitos formados lá mesmo no Centro.
Depois do episódio que virou rapidamente um dos assuntos mais comentados no segmento evangélico em todo o país, o pastor e cantor preferiu o silêncio. A visita em um Centro de Candomblé dividiu opiniões. Os contrários são, na maioria, pessoas do próprio meio evangélico.
Em entrevista exclusiva ao site Curta Mais, Kleber Lucas decidiu quebrar o silêncio e falar pela primeira vez sobre o caso.
Confira a conversa na íntegra: