Sara Winter era uma das líderes do movimento feminista Bastardxs, que costumava protestar contra o que chamavam de opressão religiosa. Entre outras coisas, mostrou os seios a pastores durante um protesto.
Porém, Sara e Bia Spring ficaram realmente famosas pelobeijaço gay que promoveram em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, em 2014. Com os seios à mostra e falsas coroas de espinhos na cabeça, as duas ficaram deitadas a uma cruz feita de papelão com a inscrição LGBT, fazendo referências ao movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros.
Na ocasião, acusou as “instituições religiosas, sobretudo cristãs, que tanto atrasam o desenvolvimento de nossa política, principalmente com relação aos direitos reprodutivos da mulher e também às políticas públicas voltadas para o público LGBT”.
Depois disso, várias coisas aconteceram até que Sara se desligou oficialmente dos movimentos feministas. Antes pró-aborto, ao ficar grávida e ter o primeiro filho, vem manifestando nas redes sociais posições opostas as que antes defendia.
Ela agora tem se dedicado a tentar mostrar os bastidores dos movimentos feministas. Escreveu umlivro chamado “Vadia, não”, onde mostra como as orgias, o álcool, as drogas e desvio de dinheiro fazem parte desses movimentos.
Contudo, o mais surpreendente é que ela veio a público nesta terça (15) pedir perdão aos cristãos pelo que fez. Em um vídeo de 3 minutos postado no Youtube, Sara diz ter se dado conta do quanto ofendeu as pessoas em suas manifestações.
“Infelizmente, deixando-me levar pelo extremismo, acabei por ofender milhares de pessoas religiosos e não religiosas”, escreveu ela no texto que acompanha o vídeo. Também diz que sua vida mudou e que está “desenvolvendo sua espiritualidade”. Estaria ainda aprendendo mais sobre líderes religiosos como Jesus.
Nos três minutos do vídeo, ela conta que tem se envolvido com um centro de caridade e tem ajudado crianças da periferia. Afirmando que tem pautado sua vida pelos 10 mandamentos, declarou acreditar que se todos fizessem o mesmo, o mundo seria melhor.
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