Fonte: Gospel Prime/por Leiliane Roberta Lopes |
Por séculos a Europa foi o continente com o maior número de cristãos, mas a queda do número de fiéis tem mudado este quadro e apontado que o futuro do cristianismo é africano, pois nos países da África subsaariana o número de cristãos só tem aumentado.
O site “Opinião e Notícia” usou dados de estudos para afirmar que em breve a África terá o maior número de cristãos. O World Values Survey (WVS) divulgou dados obtidos em um estudo com 86 mil pessoas de 60 países que mostram que os cristãos subsaarianos são os mais devotos, eles frequentam a igreja regularmente.
Segundo a pesquisa, 90% dos cristãos dos países Gana, Nigéria, Ruanda, África do Sul e Zimbábue se consideram muito devotos, não deixando de frequentar os cultos.
Outro dado destacado pelo site é o número de cristãos no continente: 469 milhões, número bem maior que os 335 milhões de cristãos que vivem na América Latina e 585 milhões de cristão vivem na Europa.
Se no velho continente ainda há um grande número de seguidores de Cristo, dados da pesquisa European Social Survey (ESS) apontam que apenas 190 milhões dos cristãos europeus frequentam a igreja regularmente, o número é cinco vezes menor do que encontramos na África.
A diminuição do número de fiéis nas igrejas europeias é tão perceptível que muitas igrejas foram vendidas e se tornaram outros estabelecimentos como bibliotecas, bares e até mesmo pista de skate. As que continuam funcionando, muitas vezes, realizam celebrações cada vez mais vazias.
Na França e na Suécia, apenas 10% dos adultos mantém o hábito de ir à igreja uma vês ou mais por mês, na Irlanda a frequência é maior, mas o número vem diminuindo. Em 1990 90% dos irlandeses frequentavam regularmente uma igreja, em 2009 o número caiu para 60%. Na Grã-Bretanha 1900 igrejas foram fechadas nos últimos 40 anos, 11% do total de templos que existem no país.
Riqueza e secularismo x pobreza e religião
O que o site Opinião e Notícia destaca é que o cristianismo terá futuro na África pelas questões econômicas, já que a pobreza enraizada pode impedir o aumento da secularização que é comum em países ricos.
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