quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Pastor que teve esposa grávida estuprada e morta diz que escolhe “a rota do perdão”

“Deus ainda é bom”, diz pastor que perdeu a esposa grávida após um assalto em sua casa
Reproduzido de Gospel Mais
O pastor Davey Blackburn perdeu a esposa recentemente, quando sua casa foi invadida e o assaltante estuprou e matou-a. Amanda Grace estava grávida de 12 semanas, foi socorrida ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Logo após o anúncio da morte de Amanda, Davey usou as redes sociais para dizer que se mantinha crendo que “Deus ainda é bom”, e que acreditava que o falecimento de sua esposa não seria em vão: “Eu descanso na verdade de Romanos 8:28, que Deus opera todas as coisas para o bem daqueles que O amam e que são chamados segundo o Seu propósito”, acrescentou.
Agora, semanas após o episódio, Davey Blackburn, que lidera a Resonate Church, em Indianapolis, no estado norte-americano de Indiana, concedeu entrevista à emissora ABC News e reafirmou sua postura, dizendo que escolhe “a rota do perdão”.
O invasor de sua residência, o adolescente Larry Taylor, foi preso e será julgado pela invasão da residência do pastor Davey Blackburn e pelo estupro e assassinato de Amanda. As evidências do abuso sexual foram descobertas posteriormente, durante as investigações.
O pastor, em um comunicado publicado na página da igreja no Facebook, revelou que se sente “extremamente aliviado” que o responsável pela morte de sua esposa tenha sido preso.
“Apesar de não desfazer a dor que estamos sentindo, fiquei extremamente aliviado ao receber a notícia da prisão do assassino de Amanda, feita ontem à noite. Os investigadores têm me garantido que o caso está solidamente construído, para garantir que a justiça seja cobrada e o processo, acelerado. As nossas famílias e eu não poderíamos ser mais gratos pelo nível de compaixão e profissionalismo que os investigadores têm nos mostrado nas últimas duas semanas”, afirmou o pastor.
Davey voltou a destacar no texto que não vai alimentar sentimentos de ódio pelo rapaz que tirou a vida de sua esposa e de sua filha, que ainda tinha meses pela frente até chegar à luz: “Apesar de tudo dentro de mim querer odiar, estar com raiva e escorregar em desespero, eu escolho a rota do perdão, graça e esperança. Se há uma coisa que eu aprendi com Amanda nos 10 anos que estivemos juntos, é isto: escolher deixar minhas emoções conduzirem minhas decisões é a receita para uma vida inútil e sem esperança”, pontou.
“Hoje eu estou decidindo pelo amor, não pelo ódio. Hoje eu estou decidindo estender o perdão, não a amargura. Hoje eu estou decidindo pela esperança, não pelo desespero. Pelo poder de Jesus que age em nós, o melhor ainda está por vir. Mesmo quando eu não vejo isso, eu acredito que isso seja verdade”, concluiu o pastor.

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