Autoridades chinesas prenderam pelo menos cinco cristãos
protestantes, líderes de comunidades em Liaoning, por estarem
distribuindo literaturas de cunho religioso. O comunicado foi realizado
pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
O
secretariado português da AIS apontou que os cristãos, sendo quatro
mulheres e um homem, pertencem à Igreja Chaoguang e foram acusados de
vender “livros de devoção cristã oficialmente proibidos”, no dia 22 de
fevereiro.
De acordo com a China Aid Association, organização
cristã sem fins lucrativos de defesa dos Direitos Humanos, os capturados
foram condenados a penas de prisão e ao pagamento de multas “entre
cerca de 10 mil a 30 mil euros”, o que corresponde entre 34 mil a 100
mil reais.
A AIS comentou que a notícia da prisão dos cristãos ocorre justamente
enquanto as diplomacias do Vaticano e de Pequim estão em negociações,
observando a “eventual normalização das relações diplomáticas entre os
dois Estados”.
Conforme a Ecclesia,
a fundação ainda informou que “não tem abrandado a perseguição aos
cristãos” em determinadas regiões da China e para além da situação em
Liaoning, nordeste da China, também foram expulsos “pelo menos 32
missionários sul-coreanos” de Yanji, onde realizavam trabalho
humanitário há mais de uma década, perto da fronteira com a Coréia do
Norte.
A AIS disse que há uma comunidade cristã “muito ativa,
apesar de clandestina”, por se manter fiel a igreja, e que tem sofrido
“a perseguição por parte das autoridades”.
Possuir Bíblia ou evangelizar é crime
No
Nepal, cristãos representam menos de dois por cento dos 28 milhões de
pessoas. A grande maioria da população é hindu. As mudanças na
legislação resultaram em grande restrição da liberdade religiosa.
Oito cristãos atualmente aguardam julgamento,
acusados de evangelização ilegal. Eles foram presos após terem
distribuído uma história em quadrinhos que contava a vida de Jesus para
crianças. O material era oferecido gratuitamente para as pessoas
atendidas em sessões de aconselhamento, direcionadas aos sobreviventes
do terremoto de 2015.
Tanka Subedi, pastor da Igreja Família de
Deus, com sede na capital Kathmandu explica que nos últimos dois anos, a
perseguição aos cristãos no país aumentou drasticamente. Ele afirma que
existem pelo menos 15 casos denunciados que podem resultar em mais
prisões.
Fonte: Gospel Prime/Cristiano Medeiros
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