Em protesto pela queima do Alcorão nos Estados Unidos
manifestantes iraquianos invadiram o prédio da ONU nessa sexta-feira e
mataram 12 pessoas.
A ação aconteceu na cidade de Mazar-i-Sharif quando um grupo de afegãos resolveu reagir contra a atitude do pastor Terry Jones que queimou um exemplar do Alcorão
durante o culto do dia 21 de março. A atitude do pastor queria condenar
o livro sagrado dos mulçumanos como punição pela morte de centenas de
pessoas no dia 11 de setembro de 2001.
Revoltados com o que o pastor fez, o grupo invadiu o prédio da
Organização das Nações Unidas, retirou os guardas do complexo, escalou
paredes e derrubou uma torre de vigilância. Dois dos estrangeiros mortos
foram decapitados, mas apesar da violência nenhum nacional afegão ficou
ferido.
Um porta-voz da ONU disse que o ataque não fará com que a entidade
deixe o Afeganistão. “Nós precisamos garantir a segurança de nossos
colegas em Mazar-i-Sharif. Não é uma questão de sair. A ONU está aqui
para ficar”, disse Kieran Dwyer.
O principal diplomata da ONU no Afeganistão, Staffan De Mistura,
viajou para Mazar-i-Sharif para cuidar pessoalmente da situação. O russo
que chefia a missão na cidade, Pavel Yershov, foi ferido no ataque e
está hospitalizado, segundo a TV estatal da Rússia.
Também houve manifestações contra o ato do pastor em outras cidades.
Em Heart, no oeste afegão, milhares de pessoas saíram às ruas e outras
cerca de 200 em Cabul, mas não houve violência nessas manifestações.
Fonte: Gospel Prime
Com informações O Estado de São Paulo
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