Na escadaria da
Assembleia da República, dezenas de jovens universitários se reuniram,
vestindo-se de negro e com expressões de sofrimento. Eles traziam flores
de papel colorido e fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas do
aborto, mencionando que “60 mil pessoas que não chegaram a nascer”.
Os
jovens fazem parte da associação “Vida Universitária,” que defendem a
vida e se manifestam contra os números espantosos de aborto em Portugal
desde que a lei que permite o aborto foi aprovada há quatro anos.
“Não
queremos ficar indiferentes, queremos mostrar o nosso horror perante
estes números, são 60 mil pessoas que não nasceram nestes quatro anos e é
preciso lembrá-los,” afirmou a jovem Inês Avelar Santos, porta-voz da
associação.
Desta maneira, o grupo considera que
depois de ter sido promulgada a lei que legaliza o aborto desde 2007, a
questão tenha que ser reconsiderada e a lei modificada.
A
associação divulgou também um manifesto onde se alega que o Estado já
gastou mais de 100 milhões de euros para eliminar o número de crianças
equivalente à população de Aveiro.
Segundo o
manifesto, o governo também “cortou em quase todos os apoios sociais,
como o abono de família; e o anunciado cheque bebê ficou na gaveta.”
“Milhares
de mulheres vivem com graves dificuldades para sustentar os seus
filhos. Mas uma mulher que aborte recebe, durante um mês, um subsídio de
‘maternidade’ correspondente a 100% do seu ordenado,” afirma o
documento.
E ele acrescenta que “o Estado Social paga
aborto, avião, táxi, hotel e subsídio com o dinheiro que usurpa dos
bolsos de quem trabalha”.
Antônio Pinheiro Torres, um
dos responsáveis da associação e secretário-geral da Federação Pela
Vida, defende que a lei não existisse. Ele não concebe que “uma criança
possa ser eliminada por seus pais não terem meios para poder sustentar”.
Fonte: CPAD News
Via: www.guiame.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário