Um grupo de universitários anunciou que realizará em breve uma cerimônia “neosatânica” na Universidade de
Clemson, na Carolina do Sul, EUA. Usando o nome de Clemson Unorthodox
Neo-Satanic Temple, eles distribuíram convites com símbolos satânicos,
onde prometem fazer o sacrifício de um cordeiro e derramarem sangue do
animal, além de queimar Bíblias.
Esse
ritual satânico público teria a intenção de “invocar Bafomete”, um dos
muitos nomes do diabo, que é representado por uma figura com corpo
humano, mas cabeça de bode. A pessoa que levar mais Bíblias para serem
queimadas ganha um prêmio.
Os estudantes alegam estarem exercendo
seu direito à liberdade religiosa. Os membros do Templo Satânico
utilizam uma decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, de 2001, a
qual determinou que todos os grupos religiosos têm o direito de usar os
espaços das escolas públicas após o período de aulas.
Até o momento os membros do Clemson Unorthodox Neo-Satanic Temple não
divulgaram imagens nem do sacrifício nem da queima de Bíblias, que
ocorreria esta semana. Mesmo assim, o simples anúncio de que fariam isso
suscitou amplo debate na Universidade, com muitos alunos defendendo
essa demonstração como a promoção da “tolerância religiosa”.
Segundo
os organizadores da “queima de Bíblias”, essa seria uma maneira de
protestar contra a abertura de uma nova capela no campus da universidade
de Clemson. Ao custo de US $ 6 milhões, o espaço com capacidade para
150 pessoas foi construído para abrigar “estudantes de todas as crenças
religiosas” e que funcionará como local para casamentos ou funerais no
campus.
Esta não é a primeira vez que um grupo universitário
anuncia ritual satânico em um campus universitário. Em 2014, um grupo de
“estudos culturais” da Universidade de Harvard, planejou uma grande “missa negra satânica” no campus de Harvard, mas foi cancelada depois dos protestos de grupos de pais, alunos e professores.
A mesma organização que ajudou a planejar o evento, o Templo Satânico, anunciou em 2016 o lançamento de um clube satânico para crianças nas escolas públicas como atividade de “contra turno” opcional.
De
acordo com seus idealizadores, o grupo está mais interessado em
promover a “rebelião contra a tirania e o governo autoritário”,
procurando mostrar que existe preconceito religioso contra grupos não
cristãos.
Em nome da “diversidade”, querem que o satanismo seja reconhecido como uma religião com os mesmos direitos das demais.
Com informações de The Blaze/Gospel Prime/ Jarbas Aragão
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