Fonte: Folha SP |
Na última quinta-feira (2) atiradores da milícia islâmica Al Shabaab invadiram uma universidade no nordeste do Quênia e deixaram 148 mortos e 79 feridos.
O caso se tornou o pior da história do país desde 1998 quando a Al Qaeda matou 224 pessoas ao explodir caminhões-bomba contra a embaixada dos Estados Unidos no país, atacando também a embaixada na Tanzânia.
A Universidade de Garissa foi invadida por militantes da facção somali e por 15 horas colocaram terror no campus “atirando indiscriminadamente” conforme relatos do chefe policial Joseph Boinet.
Relatos dizem que eram quatro atiradores que invadiram as salas e pouparam os estudantes muçulmanos, matando os cristãos ou os fazendo de reféns.
A polícia cercou o campus e conseguiu matar os quatro atiradores. A Al Shabaab tem ligações com a Al Qaeda e já realizou outros ataques no Quênia como o ocorrido em 2013 quando quatro atiradores invadiram o Shopping Westgate deixando 67 mortos.
O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, declarou três dias de luto nacional e realizou um discurso condenando o ataque e prometendo “fazer todo o possível para defender nosso estilo de vida”, se referindo à forma pacífica como cristãos e muçulmanos convivem no país.
O cérebro do ataque foi identificado como Mohammed Kuno que é o líder de Al Shabab na região somali de Juba. As autoridades ofereceram uma recompensa de US$ 215 mil para quem fornecer informações que levem à prisão do terrorista.
Com informações Folha de SP
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