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Três pessoas foram denúncias pelo Ministério Público Federal em São Paulo por usar uma falsa igreja para lavar dinheiro.
A Polícia Federal investigou os acusados através da Operação
Lava-Rápido, interrompida em outubro deste ano quando 12 mandados de
busca e apreensão aconteceram nas cidades de São Paulo, Atibaia e
Valinhos. Seis pessoas foram presas.
A denúncia da Procuradoria diz que o grupo usava uma igreja e mais de
100 “empresas fantasmas” que movimentaram mais de R$500 milhões. Por
este motivo os suspeitos estão sendo acusados de lavagem de dinheiro,
sonegação fiscal, evasão de divisas e falsidade ideológica.
Para chegar aos acusados que não tiveram seus nomes revelados, foi
preciso casar informações da Receita Federal e do Conselho de Atividades
Financeiras que identificaram movimentações suspeitas feitas pelo
grupo.
O principal membro do grupo seria o responsável pela falsa igreja que
estava registrada no nome de pessoas que não saberiam de sua
existência. No local indicado funcionava uma academia de ginástica.
A igreja só foi criada para ter imunidade tributária, e assim
diminuir a chance de uma investigação, pelo que apurou o Ministério
Público.
Tags/Procuradoria, denúncia
As informações são da Folha de SP.
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