A prática é criticada por muitos que a consideram como uma "interferência violenta"
Márcia Suzuki, uma missionária metodista, tem enfrentando
uma briga na justiça para conseguir continuar com os trabalhos da ONG
Atini, localizada nos arredores de Brasília, que abriga índios que
praticam o infanticídio, uma prática cultural que nas leis brasileiras
não é considerado crime.
A ONG não é mantida por igrejas, mas como os voluntários são em sua
maioria evangélicos, alguns antropólogos e sociólogos costumam
criminalizar a atitude de pessoas que assim como Márcia desejam proteger
essas crianças da morte.
Até a Funai (Fundação Nacional do Índio) é contra a interjeição da
ONG na vida dos índios, pois para eles interferir na cultura indígena é
uma ação negativa. “A Funai afirma que a interferência é sempre
negativa, mesmo que as crianças estejam em risco. Nós acreditamos que
respeitar os índios também significa respeitar e proteger a vida deles”,
diz a missionária.
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