Quando Dunga era o treinador, os pastores frequentavam até o hotel onde os atletas estavam hospedados
O técnico Mano Menezes proibiu a presença de líderes religiosos na
concentração na Copa América. A CBF também vai alertar os jogadores para
não fazerem comemorações com mensagens religiosas nos jogos que se
iniciam no próximo dia 3 de julho quando o Brasil enfrentará a seleção
da Venezuela.
Quando Dunga era o técnico da seleção os pastores tinham até livre
acesso aos bastidores do time nacional. Tanto que durante os jogos
mundiais na África do Sul, em 2010, o pastor Anselmo Alves frequentou o
hotel da seleção para dar “ajuda espiritual” aos atletas.
Mas agora os jogadores só tem permissão para participarem de
encontros religiosos quando estão de folga, até porque além de Mano
Menezes, a CBF também está monitorando o fervor religioso dos atletas.
Em 2009 a Fifa chegou a censurar a CBF por causa das manifestações
religiosas dos jogadores brasileiros dentro de campo. Na época, os
jogadores da seleção fizeram uma ronda no centro do campo rezaram.
Depois da Copa do Mundo, a CBF colocou a ala religiosa de escanteio.
Na comissão técnica e na administração da seleção, ela deixou o poder.
Ainda mais agora que os jogadores “mais fervorosos”, Kaká e Felipe
Mello, não estão mais escalados para o time principal.
Por outro lado, apesar de manifestações religiosas serem proibidas
dentro da concentração e dentro do campo, no ano passado os jogadores do
Santos -incluindo Ganso, Robinho e Neymar, que estão na seleção,
causaram polêmica por se recusarem a visitar um centro espírita. Eles
argumentaram “motivos religiosos e outras coisas” para negar a visita,
mas dias depois, pediram desculpas e conheceram o local.
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