A ex-candidata à Presidência da República Marina Silva (PV)uma
representação ao procurador geral da República, Roberto Gurgel, na
segunda-feira, 16, pedindo uma investigação contra ela mesma e seu
marido para afastar as denúncias de que foram beneficiados com uma
irregular doação de madeira feita pelo Ibama.
Para ela, essa denuncia querem calar sua voz, já que ela é uma
defensora de um texto mais rígido para o Código Florestal que está sendo
debatido na Câmara.
Em vídeo publicado em seu site ela explica que pedirá essa
investigação “para que as pessoas saibam que eu estou falando a verdade
quando digo que as acusações são mentirosas”.
Marina estava no plenário da Casa na quarta-feira passada, 11, quando
criticou o relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo
(PCdoB-SP), por meio da rede social twitter. “Aldo Rebelo apresentou um
novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode
ser votado?!”, escreveu a ex-senadora.
Em resposta, Aldo Rebelo subiu na tribuna da Câmara e acusou o marido
de Marina, Flávio Vaz de Lima, de se beneficiar irregularmente de
madeira apreendida pelo Ibama. Ele ainda disse que, quando líder do
governo Lula, conseguiu impedir que Lima fosse depor na Câmara. À época,
Marina era ministra do Meio Ambiente. Um dia depois, Aldo se disse
“arrependido” do que dissera a respeito do marido da ex-candidata.
No vídeo publicado neste sábado, 14, Marina reforça que as frases de
Aldo compõem uma “acusação leviana”. A ex-senadora do PV afirma que,
quando era ministra do Meio Ambiente, pessoas envolvidas em negócios
espúrios estavam contrariadas com a repressão ao comércio ilegal de
madeira promovido por sua gestão. Aí, diz a verde, passaram a fazer
dossiês contra ela e o marido com “denúncias vazias”. Marina afirma que,
já à época, havia encaminhado as denúncias às autoridades.
fonte:Gospel Prime
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