Termina nesta sexta-feira (13/05) a Campanha Nacional de Vacinação
Contra a Influenza. Até o momento (12/05), mais de 680.749 pessoas foram
imunizadas, o que representa 49,42% do total de 1,3 milhões de pessoas
que englobam o público-alvo: idosos (acima de 60 anos), gestantes,
índios aldeados, crianças (6 meses a menos de 2 anos) e trabalhadores de
saúde que atuam em serviços de referência para a influenza.
Em Pernambuco, mais de 6 mil pontos, entre unidades de saúde e postos
volantes, estão aptos a fazer a vacinação que, este ano, combate três
vírus da influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica
H1N1). “A vacinação das crianças é feita em duas doses, com um intervalo
de trinta dias entre a primeira e a segunda”, pontua a coordenadora do
Programa Estadual de Imunização (PNI), Ana Catarina de Melo. Ela ainda
lembra que a vacina é contra-indicada para quem tem alergia a ovo e
hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina.
Segundo os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunização, a vacinação já imunizou 117.322 crianças (53,87%), 59.875
profissionais de saúde (67,96%), 55.132 gestantes (36,22%), 25.212
índios (56,89%) e 423.208 idosos (48,36%).
Influenza – Trata-se de uma infecção viral que afeta
o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e
brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das
vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar,
ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies
recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente
infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração
até formas clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, muitas vezes,
são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo
comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse,
rouquidão, febre variável, mal-estar e cefaléia. A vacinação pode
reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e
de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de
idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o
risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%,
respectivamente.
Fonte: Secretária Estadual de Saúde
Fonte: Secretária Estadual de Saúde
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