quinta-feira, 12 de maio de 2011

Influenza: campanha termina nesta sexta

Termina nesta sexta-feira (13/05) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza. Até o momento (12/05), mais de 680.749 pessoas foram imunizadas, o que representa 49,42% do total de 1,3 milhões de pessoas que englobam o público-alvo: idosos (acima de 60 anos), gestantes, índios aldeados, crianças (6 meses a menos de 2 anos) e trabalhadores de saúde que atuam em serviços de referência para a influenza.
Em Pernambuco, mais de 6 mil pontos, entre unidades de saúde e postos volantes, estão aptos a fazer a vacinação que, este ano, combate três vírus da influenza (dois da sazonal – gripes comuns – e o da pandêmica H1N1). “A vacinação das crianças é feita em duas doses, com um intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda”, pontua a coordenadora do Programa Estadual de Imunização (PNI), Ana Catarina de Melo. Ela ainda lembra que a vacina é contra-indicada para quem tem alergia a ovo e hipersensibilidade a algum dos componentes da vacina.
Segundo os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, a vacinação já imunizou 117.322 crianças (53,87%), 59.875 profissionais de saúde (67,96%), 55.132 gestantes (36,22%), 25.212 índios (56,89%) e 423.208 idosos (48,36%).
Influenza – Trata-se de uma infecção viral que afeta o sistema respiratório, mais precisamente o nariz, garganta e brônquios. O contágio ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar, ou de forma indireta, pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
A doença pode se apresentar desde uma forma leve e de curta duração até formas clinicamente graves e complicadas. Os sintomas, muitas vezes, são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar e cefaléia. A vacinação pode reduzir entre 32% a 45% do número de hospitalizações por pneumonias, e de 39% a 75% da mortalidade global. Entre os residentes em lares de idosos, pode reduzir o risco de pneumonia em aproximadamente 60%, e o risco global de hospitalização e morte em cerca de 50% a 68%, respectivamente.

Fonte: Secretária Estadual de Saúde

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