Em seu blog no site da Veja, o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu
um texto desmentindo o ministro da Educação, Fernanda Haddad que esteve
essa semana com deputados da Frente Parlamentar Evangélica e também com
católicos para explicar o conteúdo do polêmico kit anti-homofobia que
será distribuído nas escolas públicas.
O jornalista comemora que até aquele momento nenhum representante
brasileiro não-gay havia sido chamado para discutir o assunto. “É a
primeira vez que brasileiros não-gays estão sendo chamados a debater o
assunto. Até a pouco, a questão estava entregue apenas a ONGs
estrangeiras e à militância gay, como se o público-alvo do programa não
fosse o conjunto dos estudantes.”
Para Azevedo o MEC tem sim culpa nos folhetos e nos vídeos que
vazaram para a imprensa e que chegou às mãos dos parlamentares trazendo
indignação aos mais conservadores que prometeram não votar em nenhum dos
projetos em pauta no Congresso até que esse material seja recolhido.
“Aos congressistas, assegurou que filmes e cartilhas que circulam por
aí ainda não são de responsabilidade do Ministério. (…) Conversa mole, e
ele sabe disso muito bem. Pode ainda não ser o produto final, mas tudo
foi elaborado sob o comando do governo federal”, escreveu o jornalista.
Lembrando do dia que o material didático contra a homofobia nas
escolas foi apresentado, o colunista da Veja comprova que o MEC tinha
conhecimento do conteúdo do programa.
O texto publicado na última quinta-feira, 19, também contesta os
dizeres de um colunista da Folha de São Paulo que não achou certo o
ministro da Educação sentar com os parlamentares que ele chamou
ironicamente de “Bancada da Bíblia” para falar de um assunto que o Livro
já condena.
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