Cerca de 20 mil pessoas celebram nesta
quinta-feira o 13º aniversário da Igreja Mundial do Poder de Deus no
Aterro do Flamengo, em frente ao Monumento dos Pracinhas. Diferentemente
de outros eventos na região, hoje não há congestionamentos pela cidade
provocados pelo culto, apesar do fechamento de diversas vias importantes
de acesso.
A estimativa dos organizadores era de que 100 mil pessoas fossem ao culto, que começou às 9h30 e deve terminar às 14h.
De
acordo com o secretário de Conservação e Serviços Públicos da
Prefeitura do Rio, Carlos Roberto Osório, não havia engarrafamento nas
redondezas do evento, por conta da localização e do planejamento de
trânsito.
Para viabilizar o culto, as pistas do Aterro
do Flamengo – vias expressas que ligam Botafogo ao Centro – foram
interditadas, assim como o viaduto do Elevado da Perimetral – que
conecta o Centro à Avenida Brasil e à Ponte Rio-Niterói – e a pista
lateral da Avenida Presidente Vargas, sentido centro, para o
estacionamento de ônibus dos fiéis.
Cultos evangélicos
e shows musicais anteriores na Praia de Botafogo, com centenas de
milhares de pessoas, causaram grandes engarrafamentos na zona sul do
Rio, o que levou a Prefeitura do Rio a proibir a realização de grandes
eventos no local. O Aterro passou a ser a opção “para não parar a
cidade”, segundo Osório.
A Polícia Militar fez exigências para autorizar o culto. Dezenas de banheiros químicos e postos de atendimento médico foram montados no gramado de parte do Aterro do Flamengo.
A Polícia Militar fez exigências para autorizar o culto. Dezenas de banheiros químicos e postos de atendimento médico foram montados no gramado de parte do Aterro do Flamengo.
Bandas de estilo gospel deixaram o palco e
deram lugar à pregação de pastores. A multidão, apesar do sol, canta,
ora e se emociona. Às 12h, 510 ônibus tinham chegado, com pessoas de
todas as partes do Estado, segundo os organizadores, dos 800 previstos.
Milhares
de evangélicos viajaram de madrugada. José Roberto Conceição, de
Vassouras, passou seis horas na estrada – quase o triplo do tempo normal
– porque dois dos seis ônibus da caravana quebraram no caminho. “Mas
vale muito a pena, somos abençoados por Deus”, disse.
A
auxiliar de serviços gerais, Eva Aparecida saiu de Petrópolis, onde
mora, às 3h e chegou às 5h, com a família. Ela montou um acampamento,
com banquinho, sombrinha e cadeira de praia e isopores com comida.
Também
há quem venda chapéus, bonés e sombrinhas para proteger os fieis do sol
forte. Cada banquinho de plástico é vendido no local por R$ 10.
IG
Via: www.guiame.com.br
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