Os Cristãos egípcios tem sido chamados a
cooperar com os Muçulmanos para garantir a igualdade de direitos para a
minoria, enquanto a nação começa seu processo para formar novo governo.
Em
uma entrevista com a Agência Católica de Notícias, ele assinalou que
uma reforma constitucional era necessária para “ajudar as pessoas a
viverem um pouco mais humanamente.”
“Talvez depois
disto, depois de ter passado por um regime autoritário, as pessoas
realmente tratem de fazer algo mais democrático,” disse.
Uma
mostra da solidariedade entre Cristãos e Muçulmanos durante os recentes
protestos demonstrou ser um sinal de “esperança do Egito,” disse Samir.
“Os Cristãos e os Muçulmanos estavam juntos. Não tínhamos nenhum apelo
extremo ao Islã.
No entanto, ele reconheceu que sempre existirá um impulso pela islamização no Egito, uma nação predominantemente muçulmana.
Alaa
Setyan, advogado de direitos humanos com experiência em defesa dos
membros minoritários nos casos de brutalidade política, expressou sua
preocupação pelos direitos de todos os cidadãos, incluindo os Cristãos.
“Temo
pelos direitos de todas as pessoas, como os irmãos muçulmanos e
cristãos. Eu temo que poderiam ser tratados injustamente, creio que
todos somos pessoas iguais e cada um deve ter seus direitos, qualquer
que seja sua forma de pensar, qualquer que seja a sua religião,” foi
citado pela NPR.
Enquanto os militares governam o
período de transição do Egito, Samir afirmou que os Cristãos devem estar
“muito involucrados na sociedade, no mundo político, social e econômico
da nação.”
Ele assinalou a igualdade no mercado de
trabalho, a capacidade de obter permissões para construir Igrejas e a
liberdade dos egípcios de converterem-se ao Cristianismo sem a ameaça de
danos, como as principais áreas de preocupação para a comunidade
cristã.
“O ponto principal é este : que todos estejamos sob a mesma regra,” disse.
O
Conselho Supremo de Forças Armadas recebeu o poder de Murabak depois
que partiu e já começou a dissolução das câmaras alta e baixa do
parlamento.
O órgão legislativo temporal executará os
assuntos do país até que um novo presidente seja eleito, e tem prometido
aos cidadãos um referendum sobre as reformas constitucionais.
Fonte: Christian Post
Via: www.guiame.com.br
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