Diretores da Congregação Cristã do Brasil reagiram com indignação a informação prestadas pelo aposentado Ursolino de Souza Pereira, 77 anos, autor da tentativa de homicídio contra a filha, Marilina Gomes Pereira, 22 anos, de que seria evangélico da referida igreja.
“Esse senhor há muito tempo deixou de pertencer a nossa congregação, exatamente por praticar atos que afrontam o nosso estatuto” afirmou o presidente da CCB, em Cáceres, Emídio Cardoso da Costa. Enciumado, Ursolino esfaqueou a própria filha ao tomar conhecimento de que ela havia encontrado um pretendente e iria se casar. O caso que abalou a opinião pública aconteceu no dia 4. Porém, só tornou público no decorrer da semana passada.
O fato foi presenciado por três irmãs da vítima, de 14, 12 e 10 anos,
além do filho de Marilina, um menino de 6 anos, neto de Ursolino. De
acordo com comentários de vizinhos e até um familiar, o relacionamento
entre pai e filha
era suspeito. Um dos filhos chegou a dizer que “a maneira do meu pai
tratar a minha irmã sempre diferente. Ele queria que Marilina estivesse
sempre ao seu lado” diz acrescentando que “todas as outras filhas se casaram e ele nunca disse nada. Mas com ela, ele não aceitava” afirmou.
No entendimento de diretores da Congregação do Brasil em Cáceres, embora Pereira tenha demonstrado arrependimento, a conotação é de que ele teria mentido, informando ser evangélico, para amenizar a gravidade do fato. “Não podemos afirmar, com certeza. Mas, o que dá a entender é que ele tenha mentido, afirmando ser evangélico, para amenizar a gravidade do crime” acrescenta o secretário da congregação, Antônio Carlos Jorge ressaltando que “um evangélico, principalmente, da nossa congregação, jamais poderia atendar contra a vida de ninguém, muito menos da própria filha”.
fonte: O Galileu
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