Deputados da
bancada evangélica usaram nesta terça-feira (4) a comissão de Direitos
Humanos, presidida pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP), para fazer
críticas à campanha do Ministério do Saúde de prevenção à Aids e redução
do preconceito, que tem uma peça com a frase "Eu sou feliz sendo
prostituta". Os deputados decidiram pedir informações ao ministério
sobre o tema. A peça, veiculada na internet, foi retirada do ar por
ordem do ministro da Pasta, Alexandre Padilha, após a divulgação do
tema.
O
assunto entrou em debate com uma manifestação do deputado João Campos
(PSDB-GO). "Esse governo tem uma capacidade de buscar uns temas que me
assusta. Eu sou feliz sendo prostituta, diz campanha do Ministério da
Saúde do governo Dilma Rousseff. Não tem outra política pública decente
para fazer?", questionou. "Já vejo os títulos das próximas campanhas.
Sou adúltero, sou feliz. Sou incestuoso, siga-me. Sou pedófilo, sou
feliz, sou realizado".
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Outros parlamentares fizeram manifestações na mesma linha. "Estamos combatendo a prostituição infantil e vem uma campanha incentivando. Você está combatendo, tirando das ruas, aí vem a campanha dizendo que é feliz, ninguém é feliz", disse a deputada Liliam Sá (PSD-RJ). "A mulher não nasceu para ser prostituta, nasceu para ser mãe de família", afirmou Costa Ferreira (PSC-MA).
Houve ataques ao governo e a parlamentares que defendem a legalização da profissão de prostituta. "Infelizmente a prática da prostituição não é crime. Agora, quando se trata de Estado brasileiro patrocinando é crime, é apologia à prostituição, é um crime praticado pelo Estado, pelo governo", disse Marcos Rogério (PDT-RO). "Tudo tem a ver com o mercado da prostituição, essa indústria que está de olho na Copa e Olimpíada", afirmou Pastor Eurico (PSB-PE).
Feliciano não fez uma manifestação sobre o tema, mas apoiou a iniciativa do deputado Roberto Lucena (PV-SP) de pedir informações ao Ministério da Saúde. "Vamos fazer esse requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre essa famigerada campanha", disse o presidente da comissão de Direitos Humanos.
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Outros parlamentares fizeram manifestações na mesma linha. "Estamos combatendo a prostituição infantil e vem uma campanha incentivando. Você está combatendo, tirando das ruas, aí vem a campanha dizendo que é feliz, ninguém é feliz", disse a deputada Liliam Sá (PSD-RJ). "A mulher não nasceu para ser prostituta, nasceu para ser mãe de família", afirmou Costa Ferreira (PSC-MA).
Houve ataques ao governo e a parlamentares que defendem a legalização da profissão de prostituta. "Infelizmente a prática da prostituição não é crime. Agora, quando se trata de Estado brasileiro patrocinando é crime, é apologia à prostituição, é um crime praticado pelo Estado, pelo governo", disse Marcos Rogério (PDT-RO). "Tudo tem a ver com o mercado da prostituição, essa indústria que está de olho na Copa e Olimpíada", afirmou Pastor Eurico (PSB-PE).
Feliciano não fez uma manifestação sobre o tema, mas apoiou a iniciativa do deputado Roberto Lucena (PV-SP) de pedir informações ao Ministério da Saúde. "Vamos fazer esse requerimento de informação ao Ministério da Saúde sobre essa famigerada campanha", disse o presidente da comissão de Direitos Humanos.